sábado, 25 de junho de 2011

Aonde está a chave que quero arrancar-te? por quê estás aí dentro sem que ninguém te veja?
Venha para cá e te faça ver.
Cubra o espelho para que não possa mirar-te. Os sonhos dependem dos degraus da escada que subo ao céu na ânsia de ter um pouco de novidade.
Um terço de tudo que cobre pode ser visto pelo espelho. Cubra sua mulher, proteja as crianças, tranque as portas, afinal todo cuidado é válido em tempos de tormenta. A garrafa que lhe dei é mágica, do tempos de criança. Nela cabem coisas infinitas. Se quiseres, sonhos adentram nela também. Por hora coloque o navio do capitão. Está de bom tamanho e é de bom tom entre a sociedade galega.
Os mourinhos, que vez por outra transitam nas vielas, já dizem a torto e direito que não fazemos nada durante o dia e vez por outra nos pegam a noite em escapadas sutis.
Vamos daqui porque as ideias já estão sem nexo.

sábado, 11 de junho de 2011

Vele. Junto com a vela vele o que nos resta.
O veleiro, em direção ao vento vai atrás de seu motor.
Vele. Os motivos que já não atormentam os pensamentos.
Velho. Estarei se não colocar toda a terra necessária em cima desses males.
Jogo com a pá montes de terra, afim de lhe tapar e por fim velar.
Velo. porque velho não quero estar ainda triste a lamentar.