quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Ainda que me falte o sono, tenho os olhos que ardem de cansaço.
Me falta a organização porque tenho as roupas no chão.
Sonho pouco. Talvez porque Morfeu não me tenha em suas mãos.
Se um dia me teve, deteve-me.
Um dia sonhei. O que foi que sonhei?
Acordei com barulho de mudança. Sol no rosto, ainda criança.
Nada mais lembrei.
Concentrei-me e agora lembrei: corria com as crianças. Gramado, festa.
Apaguei.
Aqui desembarquei. Tão diferente. Outra gente, ambiente. Com o tempo me acostumei.
Desgostei.
Encontrei um lugar em que nunca me achei, onde nunca me acompanharam. Em que sempre esperei.
Errei.
Não, não errei. Porque nunca tentei.
Ao menos se tivesse tentado. Que rumo teria tomado?
Não sei.
Desculpe-me mas novamente apaguei.
 
 


Perder é ganhar.
Nascer nunca é vir ao mundo para sofrer.
Amar é conhecer.
Ainda assim, amar é compreender.
Sonhar é viver.
Ainda assim, sonhar é prever.
Sorte é ter.
E por ter, eu quero sempre agradecer.