terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Joy Division

Existem músicas que nos fazem sentir em outra época, como se fossemos de outro tempo. Eu sinto isso principalmente com algumas músicas dos anos oitenta. Nasci na década de oitenta mas meu gosto por música começou apenas nos 90. Love Will Tear Us Apart, da banda Joy Division, tem esse poder de transportar meus sentimentos para uma época em que gostaria de ter vivido minha adolescência.

domingo, 23 de dezembro de 2012

Se me perguntarem se eu acredito no amor eu responderei: é claro que acredito no amor. É o amor que move o mundo.
Não acredito em amor e amores desesperados. Que por trás de uma palavra se esconde a dependência e a fraqueza de ser.
Acredito no amor que está na solidariedade, na caridade, na fraternidade e na humildade. Sentimentos capazes de mover o mundo num caminho mais próximo do bem.
Aí me perguntariam: mas eu digo amor no sentido de amar alguém, de gostar de alguém. Você acredita no amor?
E eu responderia: sim, acredito. Acredito no amor que nos ajuda a sermos mais felizes do que somos. Que venha para trazer mais alegria, e não para nos aprisionar, nos limitar. Afinal, o amor vem de nós, parte de nós saber amar.
Ainda me perguntariam: você sabe amar?
Sim, eu responderia. Aprendi que amar também é desprender-se de quem se ama. É deixá-la ir em paz porque a paz é o que merecemos. Quem se desprende por amor nunca perde. Ganha para toda a eternidade a liberdade de continuar a amar livremente. No coração, na mente. De maneira madura e consciente.
Aprendi e continuo a aprender a amar o que para mim precisa ser amado: a vida, os sentimentos, os dias, as companhias que cruzam a estrada da vida que caminho.
E amar nada mais é do que viver. Saber viver. Querer viver.
Ainda assim poderiam me dizer: você não entendeu quando me referi ao amor...
Responderia então: entendi sim. E espero que você tenha a mesma sorte em entender o que eu queria dizer sobre este amor.

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Ainda que me falte o sono, tenho os olhos que ardem de cansaço.
Me falta a organização porque tenho as roupas no chão.
Sonho pouco. Talvez porque Morfeu não me tenha em suas mãos.
Se um dia me teve, deteve-me.
Um dia sonhei. O que foi que sonhei?
Acordei com barulho de mudança. Sol no rosto, ainda criança.
Nada mais lembrei.
Concentrei-me e agora lembrei: corria com as crianças. Gramado, festa.
Apaguei.
Aqui desembarquei. Tão diferente. Outra gente, ambiente. Com o tempo me acostumei.
Desgostei.
Encontrei um lugar em que nunca me achei, onde nunca me acompanharam. Em que sempre esperei.
Errei.
Não, não errei. Porque nunca tentei.
Ao menos se tivesse tentado. Que rumo teria tomado?
Não sei.
Desculpe-me mas novamente apaguei.
 
 


Perder é ganhar.
Nascer nunca é vir ao mundo para sofrer.
Amar é conhecer.
Ainda assim, amar é compreender.
Sonhar é viver.
Ainda assim, sonhar é prever.
Sorte é ter.
E por ter, eu quero sempre agradecer.

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Há muito tempo que não visitava este Blog. Amigos disseram que leram o que escrevo aqui e pensei: o que será que eu escrevi lá? Então, depois de tanto tempo, resolvi ler minhas publicações e entre risos e espanto gostei do que li. Creio que é hora de voltar a escrever, já que a escrita é algo tão livre e libertador como o pensamento.