Se me perguntarem se eu acredito no amor eu responderei: é claro que acredito no amor. É o amor que move o mundo.
Não acredito em amor e amores desesperados. Que por trás de uma palavra se esconde a dependência e a fraqueza de ser.
Acredito no amor que está na solidariedade, na caridade, na fraternidade e na humildade. Sentimentos capazes de mover o mundo num caminho mais próximo do bem.
Aí me perguntariam: mas eu digo amor no sentido de amar alguém, de gostar de alguém. Você acredita no amor?
E eu responderia: sim, acredito. Acredito no amor que nos ajuda a sermos mais felizes do que somos. Que venha para trazer mais alegria, e não para nos aprisionar, nos limitar. Afinal, o amor vem de nós, parte de nós saber amar.
Ainda me perguntariam: você sabe amar?
Sim, eu responderia. Aprendi que amar também é desprender-se de quem se ama. É deixá-la ir em paz porque a paz é o que merecemos. Quem se desprende por amor nunca perde. Ganha para toda a eternidade a liberdade de continuar a amar livremente. No coração, na mente. De maneira madura e consciente.
Aprendi e continuo a aprender a amar o que para mim precisa ser amado: a vida, os sentimentos, os dias, as companhias que cruzam a estrada da vida que caminho.
E amar nada mais é do que viver. Saber viver. Querer viver.
Ainda assim poderiam me dizer: você não entendeu quando me referi ao amor...
Responderia então: entendi sim. E espero que você tenha a mesma sorte em entender o que eu queria dizer sobre este amor.
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