A estreia da segunda edição do reality A Fazenda revive o trunfo da TV Record para alavancar sua audiência e verba publicitária. Com 14 novos participantes já conscientes do benefício que o programa pode fazer em suas carreiras, o programa que começou desacreditado na primeira edição, ganhou respeito e se consolida como o segundo reality show mais importante da TV aberta brasileira.
Brito Junior vai dar conta do recado? O programa vai emplacar? Os pseudo-famosos vão agradar ao público? E as comparações com Casa dos Artistas e Big Brother eram perguntas que estavam nos comentários da primeira edição, que já era sucesso em vários países. O apresentador conseguiu imprimir sua característica na condução, o programa posicionou-se para um estilo próprio e os participantes colaboraram com boas doses de intriga e polêmica. Pronto. As críticas foram rebatidas. E A Fazenda cresceu em audiência e repercussão. Durante três meses os demais realitys foram ofuscados pela rotina rural em busca de um milhão de reais.
Boninho, diretor do Big Brother Brasil, alfinetou o programa da concorrência logo nos primeiros dias de exibição da primeira temporada, através de seu Twitter. Depois teve que se calar. Perdeu com seu Jogo Duro e com No limite nos dias em que enfrentou A Fazenda. Questionado sobre a concorrência da segunda edição rural, a resposta veio mais humilde “são formatos diferentes” disse o diretor. A verdade é que a Record quer aproveitar o sucesso e repercussão que este programa conseguiu alcançar, que beneficiou toda sua grade de programação e, com isso em menos de dois meses já encaixa a segunda edição que desta vez não terá como cenário e charme o frio de Itu - cidade do interior de São Paulo onde é gravado o programa.
Termos como “ta na roça e fazendeiro da semana” viraram jargão conhecido do público. Como diferencial os 14 novos participantes passarão natal e ano novo confinados e terão o desafio de fazer da atração tão interessante como a anterior. É o teste para ver se a Fazenda será o reality que representa a TV Record assim como o Big Brother é para a rede Globo.
Em seus telejornais a Record, em respostas a ataques da concorrência, diz que o fim do monopólio da informação foi quebrado, com seus investimentos em jornalismo, teledramaturgia e esportes. É verdade. Hoje temos mais opções para escolher o que ver na TV, mesmo que o que se goste de ver não seja nenhuma destas alternativas. Caso a segunda edição de a Fazenda se consolide com sucesso, poderemos dizer que o monopólio do reality show também foi quebrado.
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